Diretoria da APESP 2023-2024:
PRESIDENTE
Marina De Brot Andrade
VICE-PRESIDENTE
Ellen Caroline Toledo do Nascimento
SECRETÁRIO EXECUTIVO
Ivan Tadeu Rebouças
PRIMEIRO SECRETÁRIO
Arthur Henrique Cunha Volpato
SEGUNDO SECRETÁRIO
Luiz Guilherme Cernaglia Auréliano de Lima
PRIMEIRO TESOUREIRO
Alexandre de Oliveira Sales
SEGUNDO TESOUREIRO
Eduardo Coronato Nogueira Constantino
NOSSA HISTÓRIA
A APESP, fundada nos anos 70, é composta por médicos patologistas com o propósito de aprimorar o conhecimento científico na especialidade e promover a aproximação dos patologistas dos diversos estados brasileiros.
Nos dias de hoje, possui mais de 100 associados de diferentes estados do Brasil e são realizadas em média 05 reuniões científicas anuais, as quais ocorrem nos centros acadêmicos (faculdades/universidades) do estado de São Paulo, com a participação de palestrantes nacionais e internacionais.
A APESP é uma importante forma de educação continuada da especialidade e, quase certamente, o maior fórum de reunião de discussão de casos de patologia cirúrgica para debates diagnósticos. É cada vez maior o número de jovens patologistas que frequentam as reuniões científicas, em busca do aprendizado e da atualização.
Aqui, todos podem se encontrar, apresentar suas dúvidas e discutir seus casos, trocando suas experiências. Todos têm o direito à palavra, com igualdade busca pelo conhecimento e, principalmente, amizade e respeito.
Mas, para chegarmos até aqui, temos que contar como foi o início de tudo, com suas dificuldades de comunicação e de distância, sempre vencidas pelo espírito de seus fundadores, dos que os sucederam e, principalmente, pela participação constante de todos aqueles que se consideram, com muita honra, os apespianos.
HISTÓRICO
O idealizador da proposta de um clube no qual os patologistas do interior do estado de São Paulo pudessem apresentar suas dúvidas e discutir seus casos, trocando suas experiências, foi o Dr. José Carlos Prates Campos, nosso grande e contínuo inspirador, nosso querido Dr. Prates. Sua inspiração ocorreu quando, em 1972, após sua saída do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto para assumir o Laboratório de Patologia do Hospital São Lucas, participou da reunião do Clube de radiologistas “Manoel de Abreu” sobre tumores ósseos, na cidade de Campinas/SP. Naquela ocasião, ficou encantado com a dinâmica da reunião, em que os colegas interessados se inscreviam junto ao Secretário do Clube e apresentavam seus casos, por ordem de inscrição. Os casos continham o resumo clínico e as imagens radiológicas, sendo o diagnóstico posto em discussão. Vários dos presentes opinavam e, finalmente, aquele que tinha apresentado o caso, colocava seu diagnóstico definitivo, respaldando-se, principalmente, no laudo anatomopatológico.
Naquela ocasião, começava a instalação de Laboratórios de Anatomia Patológica nas cidades do interior do estado de São Paulo, exigência decorrente da criação das especialidades médicas em hospitais daquelas cidades. Também começavam a surgir novos centros de residência médica em Anatomia Patológica, com oferta crescente de novos patologistas.
Desta forma, Dr. Prates começou a receber várias consultas para segunda opinião desses jovens patologistas, recém- egressos de suas residências, e que estavam se instalando nas cidades do interior. Muitos destes patologistas estavam sozinhos com suas dúvidas diagnósticas, sem a oportunidade de poder discutir com outro patologista mais experiente, ou mesmo com outros patologistas para dividir a responsabilidade diagnóstica. Procuravam pessoalmente o Dr. Prates ou enviavam suas lâminas em busca de sua opinião.
Foi então que o Dr. Prates, inspirado pelo Clube de radiologistas, imaginou criar um clube similar de patologistas, em que aqueles patologistas isolados pudessem se encontrar, apresentar seus casos e debater suas dúvidas. Expôs sua ideia à jovem patologista Dra. Margarida M.F.S. Moraes e ao Dr. Ivo Ricci. A Dra. Margarida era recém-chegada de sua residência realizada nos Estados Unidos e começava a trabalhar, também, no Hospital São Lucas. Ambos aderiram entusiasmados e a primeira reunião ocorreu na cidade de São Carlos/SP, porém sem resposta dos colegas patologistas a esta convocação. Com isso, Dr. Prates procurou saber em quais cidades do interior haviam laboratórios e escreveu pessoalmente a cada um dos colegas, convidando-os para a reunião na cidade de Ribeirão Preto/SP.
A reunião de Ribeirão Preto/SP foi realizada num fim de semana no seu Centro Médico. Houve um intervalo para servir bebidas e salgadinhos para “quebrar o gelo”, como imaginava o Dr. Prates. Mais tarde, o Dr. Celso Rubens Vieira e Silva de Piracicaba/SP apelidou este intervalo de Acepipes, sendo que estes são realizados até os dias de hoje. Naquela reunião de Ribeirão Preto estavam presentes: Dr. Raul Negrão Fleury de Bauru/SP, Dr. Aluízio de Mendonça Costa de São José do Rio Preto/SP, Dr. Antônio Carlos Bacilli de Campinas/SP, Dr. Estevão Nador de São José dos Campos/SP e alguns outros colegas da faculdade. Os presentes deste evento concordaram entusiasmados que deveriam repetir a reunião científica.
Posteriormente foram realizadas reuniões nas cidades de Bauru/SP, São José dos Campos/SP, São José do Rio Preto/SP e Campinas/SP, cada vez com maior número de participantes e também com maior quantidade de cidades patrocinadoras, nas quais habitavam seus médicos patologistas. Estas reuniões ocorriam aos fins de semana, compreendendo os sábados à tarde e os domingos pela manhã. Os patologistas compareciam acompanhados de suas famílias, incluindo seus filhos. As esposas dos anfitriões se responsabilizavam pelo programa social familiar e, ao mesmo tempo, os patologistas tratavam de seus assuntos profissionais e científicos, estes girando em torno da apresentação e discussão de casos.
Este hábito possibilitou grande aproximação entre os patologistas e consequentemente desenvolveram relações especiais de amizade, que perduram até os dias atuais. Também se acostumaram, nessas reuniões, a colocar suas dificuldades inerentes à especialidade, abordando seus problemas profissionais e éticos.
A sugestão de transformar as reuniões do Clube em Associação de médicos patologistas foi do Dr. Marco Túlio Barcelos de Assis Figueiredo, oriundo do Hospital A.C. Camargo da capital. Foi assim que, em 2 de abril de 1975 na reunião em São Carlos/SP, criou-se a Associação dos Patologistas do Estado de São Paulo (APESP), com personalidade jurídica.
Na reunião seguinte, também em São Carlos/SP, houve a eleição da primeira Diretoria:
Presidente: Dr. José Carlos Prates Campos
Vice-Presidente: Dr. Marco Túlio Barcelos de Assis Figueiredo
Secretário Executivo: Dr. Ivo Ricci
Primeiro Secretário: Dr. Mario Alberto de Souza Paino
Segundo Secretário: Dr. Antonio Carlos Bacelo
Tesoureiro: Dra. Margarida M.F.S. Moraes
Tesoureiro Adjunto: Dr. Francisco Carlos Quevedo
Estavam presentes nesta reunião: Dr. José Carlos Prates Campos, Dra. Margarida Moraes, Dr. Antonio Carlos Bacelo, Dr. Ivo Ricci, Dr. Mario Alberto de Souza Paino, Dr. Francisco José Monteiro Salles, Dr. Francisco Carlos Quevedo, Dr. Miguel Burnier Jr., Dr. Raul Fleury, Dr. Celso Rubens Vieira e Silva, Dr. Ulisses Frederigue Jr. e Dr. Marco Túlio de Assis Figueiredo. A comissão composta pelo Dr. José Carlos Prates Campos, Marco Túlio de Assis Figueiredo e Ivo Ricci elaboraram o estatuto, que foi aprovado na reunião de 22 de junho de 1975.
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